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Casal Curie
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Morte de Marie
Curie
Marie Curie morreu perto de
Salanches, França, em 1934 de leucemia, devido, seguramente, à exposição maciça
a radiações durante o seu trabalho.
A sua filha mais
velha, Irène Joliot-Curie,
recebeu pela mãe o segundo
Prémio Nobel da Química, em 1935, que lhe foi atribuído
no ano seguinte à sua morte.
Obra e estudos
Com Pierre Curie e Antoine Henri Becquerel, recebeu o Prémio Nobel da Física, em 1903 "em reconhecimento pelos extraordinários serviços obtidos em suas investigações conjuntas sobre os fenómenos da radiação, descoberta por Henri Becquerel". Foi a primeira mulher a receber tal prémio.Oito anos depois recebeu o prémio Nobel da Química em 1911 «em reconhecimento pelos seus serviços para o avanço da química, pela descoberta dos elementos rádio e polónio, o isolamento do rádio e o estudo da natureza dos compostos deste elemento». Com uma atitude desinteressada, não patenteou o processo de isolamento do rádio, permitindo a investigação das propriedades deste elemento por toda a comunidade científica.O prémio Nobel da Química foi-lhe atribuído no mesmo ano em que a Academia de Ciências de Paris a rejeitou para sócia, após uma votação ganha por Edouard Branly, tendo perdido a admissão apenas por um voto.Foi a primeira pessoa a receber dois Prémios Nobel em campos diferentes. A única outra pessoa, até hoje, foi Linus Pauling.No entanto, Marie Curie foi a única pessoa a receber dois prémios Nobel em áreas científicas.Em 1906, sucedeu ao seu marido na cadeira de Física Geral, na Sorbonne.Durante a Primeira Guerra Mundial, Curie propôs o uso da radiografia móvel para o tratamento de soldados feridos. Em 1921 visitou os Estados Unidos, onde foi recebida triunfalmente. O motivo da viagem era arrecadar fundos para a pesquisa. Nos seus últimos anos foi assediada por muitos físicos e produtores de cosméticos, que usavam material radioativo sem precauções.Foi ainda a fundadora do Instituto do Rádio, em Paris, onde se formaram cientistas de importância reconhecida. Em 1922 tornou-se membro associado livre da Academia de Medicina.
Vida de Marie Curie
Casou-se
em 1895 com Pierre Curie, professor de Física, tendo então adotado o nome de
Marie Curie.
Em 1896, Henri Becquerel incentivou-a a estudar as radiações, por ele
descobertas, emitidas pelos sais de urânio. Juntamente com o seu marido, Marie
começou, então, a estudar os materiais que produziam esta radiação, procurando
novos elementos que, segundo a hipótese que os dois defendiam, deveriam existir
em determinados minérios como a pechblenda (que tinha a curiosa característica
de emitir mais radiação que o urânio que dela era extraído).
Efetivamente, em 1898 deduziram essa explicação: haveria, com
certeza, na pechblenda, algum componente que libertava mais energia
que o urânio; em 26 de Dezembro desse ano, Marie Curie anunciava a descoberta
dessa nova substância à Academia de Ciências de Paris.
Marie Curie (1867 - 1934)
Nasceu na atual capital da Polónia, em Varsóvia, a 7 de Novembro de 1867, altura em que a mesma fazia parte do Império Russo. Com o auxílio financeiro de sua irmã mudou-se já na juventude para Paris.
Licenciou-se em primeiro lugar em Ciências Matemáticas e Física, na Sorbonne. Foi a primeira mulher a lecionar neste prestigiado estabelecimento de ensino.
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